É sempre assim.
Último dia do ano e todos fazemos "aquela" reflexão.
O que de ruim e de bom aconteceu. Onde erramos e acertamos. Perdas, danos e ganhos.
A vida da gente tem como regra básica e obrigatória os seus altos e baixos.
E somente cada um de nós pode mensurar o tamanho desses momentos.
A dor, o sofrimento, a alegria, a emoção; qualquer que seja sensação humana, ela é sentida de forma individualizada, pessoal.
Talvez a sua pergunta no instante em que lê esta crônica seja "Fredo, e o seu 2019, como foi?"
Poderia responder várias coisas.
Vivemos dias difíceis.
Os extremismos religioso e político deram o "gás" necessário para que as "pessoas de bem" de uma sociedade doente mostrassem o seu perigoso desvio de caráter.
Regredimos enquanto seres humanos.
Que ano!
Sobre todas as coisas, o tempo e a adversidade servem para mostrar quem sempre estará ao nosso lado.
Quem tem valor.
E o que tem valor.
Eu espero continuar sendo imperfeito, cheio de defeitos e poucas virtudes.
Ter ao meu lado os poucos e bons amigos. Família. Meus pequenos.
Os que me aceitam como eu sou.
Cuidar mais da saúde.
Empreender novos projetos, trabalhos e pequenas conquistas.
E motivação para seguir adiante na luta.
Mas sobretudo, espero não perder a capacidade de ter esperança.
Porque quando a perdemos, morremos mais depressa.
E eu quero viver.
Esperança.
É isto que desejo não só para mim, mas para você e para quem acredita que este mundo pode ser melhor.
Ouça o vento.
Te espero.
Fredo Júnior.