A triste geração que virou refém de padrões estéticos que podem ser considerados no mínimo, bizarros.
Afirmam o tempo todo que sua autoestima e autoconfiança se sobrepõem a qualquer imposição de beleza ditada pela sociedade.
Será mesmo?
Se realmente a auto aceitação é tão evidente, por que então essa busca incessante de modelos de beleza artificiais? Todo mundo quer aparentar, claro, estar mais jovem, atraente, mas a que preço?
Se realizam uma série de intervenções cirúrgicas e constantes exposições disso, não é realmente porque se importam com as opiniões alheias? Todos nós vez ou outra, percebemos detalhes em nós que talvez não nos agradem.
Contudo, existe uma linha muito tênue entre o que é saudável mudar em nós mesmos e entre perder a identidade física.
Trata-se de um campo delicado, difícil delinear o que é saudável, natural e o que beira ao extremismo. Mais sério ainda, quando essa perseguição constante por um padrão ideal de beleza, oculta na realidade um vazio interior muito grande.
Não é demagogia falar em gostar de você, como você verdadeiramente é. Homens e mulheres que se cuidam são tão interessantes, não é mesmo?
Esse não seria o caso então de refletir a respeito de que sua beleza natural e suas qualidades, é que fazem a real diferença? É um processo natural envelhecer, mas também nos tornarmos mais sábios e interessantes.
No fundo mesmo, ninguém quer viver com bonecos plastificados. Queremos compartilhar experiências com pessoas reais como nós e sentirmos humanidade em nosso próximo.
São essas coisas que levaremos para a vida toda.