10/05/2020

REGINA DUARTE, A VIÚVA DO HORROR

Brasil

Deprimente. Esta é a palavra que melhor pode definir a entrevista de Regina Duarte, a eterna "namoradinha do Brasil" e atual secretária nacional de Cultura, à CNN Brasil. A atriz, que marcou a história da TV brasileira nos papéis de Simone (Selva de Pedra/1972), Viúva Porcina (Roque Santeiro/1985), Raquel (Vale Tudo/1988) e Helena (Por Amor/1997), além de evocar o "hino" encomendado pelos militares em1970, relativizou as mortes ocorridas na ditadura e em regimes totalitários. "Na humanidade não pára de morrer", declarou Regina. A classe artística tem feito severas críticas à sua postura na condução da pasta, desde a falta de projetos e propostas concretas, até o seu gritante e absurdo silêncio nas mortes de Rubem Fonseca, Moraes Moreira, Flávio Migliaccio e Adir Blanc. Coincidentemente, a performance da secretária aconteceu na mesma semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu o Tenente-Coronel reformado Sebastião Curió Rodrigues de Moura, 85 anos, denunciado pelo Ministério Público Federal por homicídio e ocultação de cadáveres durante o combate à guerrilha. Em 2009, em entrevista ao Estadão, Curió afirmou que, sob o seu comando, o Exército executou 41 pessoas no Araguaia. Como prêmio, recebeu dos militares as chaves do garimpo de Serra Pelada (PA), cuja lei era ele próprio. O ex-militar ganhou até uma cidade: Curionópolis, da qual, aliás, foi prefeito. O Governo Bolsonaro foi denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos. #ditadura #diretoshumanos #artistas

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