22/12/2022 às 16h56min - Atualizada em 22/12/2022 às 16h56min

Governo Lula: 21 ministros já foram anunciados

Vice-presidente, Alckmin será o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; até o momento 6 mulheres farão parte do novo governo

CNN Brasil/Poder 360
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou na manhã desta quinta-feira (22) mais 16 ministros de seu futuro governo a partir de 1º de janeiro de 2023.
 
Lula já havia apresentado outros cinco nomes que integrarão a sua  gestão. A equipe será composta por 37 ministros e outros 16 nomes deverão ser indicados até a próxima terça-feira (27).
 
Os ex-governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (vice-presidente eleito) e Márcio França, ambos do PSB, foram escolhidos para as pastas de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e Portos e Aeroportos. Outro integrante do Partido Socialista Brasileiro, Flávio Dino, ex-governador e senador eleito pelo Maranhão, já havia sido indicado para o Ministério da Justiça.
 
Destaque também para a participação das mulheres nos futuros ministérios. Até o momento, a cantora Margareth Menezes (Cultura) – que já havia sido anunciada - Anielle Franco (Igualdade Racial), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Cida Gonçalves (Mulheres) e Nísia Trindade (Saúde),
 
Nomes anteriormente indicados:
Fernando Haddad (Fazenda); Flávio Dino (Justiça); José Múcio Monteiro (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Rui Costa (Casa Civil).
 
Nomes divulgados nesta quinta-feira (22):
Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Nísia Trindade (Saúde), Camilo Santana (Educação), Esther Dweck (Gestão), Márcio França (Portos e Aeroportos), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Cida Gonçalves (Mulheres), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Luiz Marinho (Trabalho), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Margareth Menezes (Cultura) – já havia sido anunciada e Anielle Franco (Igualdade Racial).
 
Ministérios ainda sem nomes:
Ministério dos Povos Indígenas, Previdência Social, Esporte, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Meio ambiente, Transportes, Minas e Energia, Comunicações, Turismo, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Agricultura e Pecuária, Pesca e Aquicultura, Comunicação Social, Planejamento e Orçamento, e Gabinete de Segurança Institucional.
 
Em seu discurso, Lula disse que “todo mundo vai ter que começar apertando o cinto, porque a quantidade de funcionários em cada ministério será no máximo comparada ao que era em 2010”, disse depois de receber o relatório do governo de transição. Lula fez uma série de críticas à situação do país.
 
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) foi categórico ao afirmar que o país sofreu um “desmonte” no governo Bolsonaro (PL). “Houve um desmonte de Estado brasileiro. Mais de 14.000 obras paradas. Isso não é austeridade, é ineficiência de gestão”, declarou Alckmin.
 
“Nós vamos fazer todo o esforço possível, mas todo o esforço possível para que o pouco dinheiro que esse país está arrecadando seja colocada à disposição das pessoas mais necessitadas”, disse o presidente Lula.
 
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