29/04/2021 às 11h16min - Atualizada em 29/04/2021 às 11h16min
PsicoCovid realizou mais de 120 atendimentos aos pacientes diagnosticados com Covid-19 e familiares em março
SECOM
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A Prefeitura de Araras deu início, em março de 2021, ao projeto PsicoCovid, ferramenta de acompanhamento psicológico e de assistência social para atuar na linha de frente do combate à Covid-19 (Sars-CoV-2), assistindo pacientes hospitalizados em tratamento para Covid-19, seus familiares e profissionais da linha de frente da Santa Casa de Araras, uma parceria entre a instituição e o Poder Executivo.
Durante o mês de março, a equipe de psicólogos do projeto realizou 96 atendimentos aos pacientes diagnosticados com Covid-19 hospitalizados na Enfermaria e UTI Covid-19, uma chamada de vídeo e 30 atendimentos aos familiares dos pacientes hospitalizados.
O serviço social, que realiza contatos telefônicos juntamente com os médicos informando aos familiares dos pacientes o boletim médico diário, contabilizou, durante esse mês, 1130 ligações. As equipes também atuam verificando os familiares que não receberam o boletim médico dos pacientes e explicando quando há alguma intercorrência, No mesmo período, 78 ligações com esse objetivo foram realizadas.
Além disso, os médicos também informam às equipes da PsicoCovid quando não conseguem contato com algum familiar para que outros contatos sejam verificados.
“Cabe mencionar que o serviço social também realiza contatos telefônicos com os familiares, quando a equipe de profissionais (médicos e/ou enfermeiros) solicita a presença da família in loco para conversar sobre o quadro clínico dos pacientes, auxilia na devolução dos pertences, orientações sobre declaração médica, e participam juntamente com os psicólogos na assistência ao luto, orientando sobre o trâmite funeral e a documentação necessária, em caso de morte”, ressaltou o psicólogo, Vinicius Vianna Barreti.
Através de contato com os familiares contemplados com esse novo projeto PsicoCovid, a Secretaria Municipal de Saúde obteve feedback positivo, que foi manifestado através de muitos elogios das famílias assistidas aos profissionais que tornaram possível a implantação desse projeto.
“O acompanhamento da família no momento de hospitalização, principalmente no que diz respeito aos casos mais graves, é muito importante, haja vista que as restrições de visitas levam pacientes a vivenciar um momento solitário, impondo à família o convívio com o dilema do “abandono” de seus entes. Além do desconforto da doença, de estar hospitalizado, longe de casa, da vida social e da família, o paciente encontra-se de frente com algo que até então é desconhecido, com dificuldades de aceitar o diagnóstico/prognóstico, com a ansiedade aumentada, somatizações, tristeza pelo quadro clínico e também pelo isolamento decorrente da hospitalização. Neste contexto, trabalha-se no acolhimento e escuta aos pacientes, auxiliando-os no seu processo de adoecimento diante das dificuldades relacionadas às suas demandas psicológicas”, explica o psicólogo.