28/03/2019 às 01h32min - Atualizada em 28/03/2019 às 01h32min
UNAR SEDIA A II CONFERÊNCIA DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA NA SEXTA-FEIRA (29)
Evento visa melhorar as políticas públicas para os idosos em Araras.
- Da redação
CMI/PMA
CMI/PMA A participação popular ainda é um tabu para os cidadãos. A maioria, lamentavelmente terceiriza as decisões que deveriam ser de sua responsabilidade. Um exemplo são os conselhos municipais. Neles são discutidas e deliberadas as políticas públicas para as áreas da saúde, educação, cultura, esporte, desenvolvimento, e algumas setoriais não menos importantes, como as da comunidade negra, juventude e mulher, dentre outras. O poder público, com raríssimas exceções, ao invés de procurar estimular a adesão da comunidade, faz apenas o necessário. A estratégia de se tentar aparelhar esses importantes mecanismos de controle social, inserindo o maior número de pessoas simpatizantes à cor da bandeira do grupo político que esteja no poder é uma prática recorrente. E pior, não é exclusividade de apenas um governo.
Uma boa oportunidade para quem tem interesse no assunto e quer contribuir diretamente para a consolidação da cidadania e da democracia é participar das conferências municipais que acontecem nas cidades .Em Araras, nesta sexta-feira (29), a partir das 13h, no Centro Universitário Dr. Edmundo Ulson (UNAR) vai acontecer II Conferência Municipal do Direitos da Pessoa Idosa,com o tem "Os Desafios de Envelhecer no Século XXI e o Papel das Políticas Pùblicas". O objetivo do evento é reunir representantes do governo e da sociedade civil organizada, especialmente das próprias pessoas idosas, para debater os principais desafios e decidir as prioridades para as políticas públicas que refletem no envelhecimento da população e na condição de vida das pessoas idosas, atualmente e nos próximos anos. As Conferências dos Direitos das Pessoas Idosas são espaços amplos e democráticos de reflexão, discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias que apontam diretrizes para as várias políticas setoriais. Na prática, servem para
verificar se as ações acontecem como estão previstas na lei (Estatuto do Idoso, Política Nacional do Idoso, Políticas Estaduais e Municipais da Pessoa Idosa).
Outra característica é o seu caráter deliberativo, isto é, o que elas definem tem extrema relevância pública e deve ser considerado pelos gestores das políticas e pela sociedade brasileira, cabendo aos Conselhos estimular e fiscalizar o cumprimento de suas deliberações.