04/08/2020 às 21h40min - Atualizada em 05/08/2020 às 00h12min

IFC/COBRECOM explica quais são as principais características que os cabos para instalações fotovoltaicas devem ter

A empresa inclusive produz cabo elétrico para esse setor que está de acordo com as normas técnicas do segmento. Além disso, o produto atende aos requisitos da norma internacional EN 50618 que é muito usada principalmente na Europa

DINO
http://www.cobrecom.com.br


A geração de energia fotovoltaica já é uma realidade no Brasil. Além de limpa e renovável, a energia solar proporciona grande economia para quem investe nela.

Atualmente no país, o crescimento no número de instalações fotovoltaicas pode ser notado tanto nas usinas de grande porte, como também junto aos centros consumidores (telhados de indústrias, hospitais, prédios residenciais e comerciais, casas, entre outros).

O ponto forte da energia solar é que ela pode gerar uma economia entre 50 e 95% na conta de luz, sendo que o investimento inicial para a instalação das placas solares e de todo o equipamento, acaba sendo pago ao longo dos anos pelo que foi economizado com a redução da conta.

Vale lembrar que o Brasil é um país com grande incidência de raios solares, o que beneficia a produção desse tipo de energia.

De acordo com a IFC/COBRECOM, que é referência nacional na produção de fios e cabos elétricos de baixa tensão, em qualquer sistema fotovoltaico os condutores elétricos desempenham papel muito importante.

Porém, é fundamental que esses condutores elétricos tenham características específicas e diferentes dos cabos que são geralmente utilizados nas instalações elétricas de baixa tensão.

"Os cabos elétricos utilizados em instalações fotovoltaicas devem atender as especificações da Norma ABNT NBR 16612 publicada em 2017", revela o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que é também Consultor Técnico da IFC/COBRECOM.

Segundo ele, entre os principais requisitos exigidos pela NBR 16612 estão: os cabos para uso fotovoltaico devem ser adequados para operar em temperatura ambiente de - 15 ºC até 90 ºC com a máxima temperatura de operação para 120 ºC por 20.000 h; o condutor deve ser de cobre estanhado, classe 5 de encordoamento; a isolação e a cobertura devem ser constituídas por uma ou mais camadas extrudadas de composto não halogenado termofixo.

Além disso, os cabos para instalações fotovoltaicas devem ter: cobertura nas cores preta (negativo) ou vermelha (positivo) e verde ou verde/amarela (condutor de proteção); marcação a cada 50 cm: USO EM SISTEMA FOTOVOLTAICO; e devem ser resistentes à água e à radiação UV.

Quanto à durabilidade de um cabo elétrico para instalação fotovoltaica, Hilton Moreno explica que não existe um requisito específico na NBR 16612 que trate a respeito desse assunto.

"No entanto, assim como os demais componentes de um sistema fotovoltaico, é esperado que ele tenha uma vida útil de, no mínimo, 25 anos. Importante notar que isso somente será possível se o cabo for corretamente dimensionado, selecionado e instalado", conclui o Consultor Técnico da IFC/COBRECOM.

Testes exigidos

De acordo com Hilton Moreno, a NBR 16612 prevê que os cabos para instalações fotovoltaicas passem por uma série de ensaios e testes (entre tipo, controle e rotina) que certificam que o produto está dentro dos padrões de qualidade e resistência exigidos.

Entre os principais estão o ensaio de resistência elétrica do condutor; o teste de tensão contínua de longa duração; a inspeção das características físicas da isolação e cobertura; ensaios das características físicas da isolação e cobertura; a verificação de resistência à chama; os testes mecânicos do material da cobertura antes e após envelhecimento artificial em câmara UV; a análise de determinação da densidade de fumaça; a inspeção de resistência ao impacto a frio; e o ensaio de penetração dinâmica.

Cabo Solarcom

O produto é fabricado com a sua cobertura nas cores preta, vermelha e verde/amarela e foi criado e testado a partir dos mais criteriosos padrões internacionais para transmitir energia limpa produzida pelas placas solares com segurança e qualidade.

Além disso, o Cabo Solarcom foi um dos primeiros condutores elétricos do país a estar de acordo com as especificações da NBR 16612 - Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com cobertura, para tensão de até 1,8 kV C.C. entre condutores - Requisitos de desempenho, que foi publicada recentemente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Outra norma na qual o produto está de acordo: Formação do condutor e Resistência elétrica - NBR NM-280 - Condutores de cabos isolados.

Recentemente o Cabo Solarcom conquistou a certificação internacional de conformidade EN 50618 que é muito usada principalmente na Europa.

Vale destacar que a EN 50618 é mencionada na gravação do Cabo Solarcom e também na sua etiqueta de identificação.

"Além de atender completamente os requisitos da NBR 16612, o Cabo Solarcom utiliza matérias-primas de primeira qualidade, a começar pelo cobre, que passa por processo de fundição e trefilação dentro da própria empresa, garantindo assim a procedência e pureza do metal. Outro ponto importante é que os processos industriais da IFC/COBRECOM são muito modernos e precisos, o que garante um produto final de altíssimo desempenho", ressalta o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno.

O cabo é utilizado para tensões nominais de 0,6/1 kV (CA) e até 1,8 kV (CC) e é formado por fios de cobre eletrolítico e estanhado com encordoamento classe 5 (flexível) com isolação e cobertura em composto poliolefinico termofixo de alta estabilidade térmica com temperatura de serviço de -15 ºC a 90 ºC com a máxima temperatura de operação para 120 ºC por 20.000 h.

O Cabo Solarcom possui fácil instalação por causa de sua flexibilidade e baixo raio de curvatura e o composto poliolefínico da isolação e cobertura, possui alta resistência a raios UV e ao ozônio, é resistente a chama, caracteriza-se pela baixa emissão de fumaça e não produz gases tóxicos e corrosivos, tem ótima resistência mecânica e é muito resistente a óleos minerais, ácidos e amônia.

O produto pode ser utilizado em instalações fixas, em conexões entre as placas e painéis fotovoltaicos, caixas de junções (String Box) até os inversores do sistema de geração de energia solar, suportando condições extremas de temperatura e intempéries.

Disponível nas seções nominais de 1,5; 2,5; 4; 6; 10; 16; 25; 35; 50; 70; 95; 120; 150; 185; 240; 300 e 400 mm² e acondicionado em rolos de 100 m ou em bobinas de madeira com lances sob consulta.

IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 - 0800-7023163



Website: http://www.cobrecom.com.br
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