Noventa e três por cento do total de transações móveis em 20 países foram bloqueadas como fraudulentas em 2019, de acordo com um relatório sobre o estado de malwares e fraude de anúncios para dispositivos móveis divulgado hoje pela empresa de tecnologia móvel, Upstream. Os dados da “Ameaça Digital Invisível” são baseados em implantações da plataforma antifraude de pilha completa Secure-D da Upstream, que detecta e bloqueia transações móveis fraudulentas, que têm origem principalmente de malware de fraude de anúncios. No final de 2019, a plataforma abrangeu 31 operadoras móveis em 20 países.
Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20200129005796/pt/
"The first-ever Mobile Ad Fraud report" powered by Secure-D, Upstream's anti-fraud platform. (Graphic: Business Wire)
Nos mercados examinados, a plataforma de segurança da Upstream processou 1,71 bilhãode transações móveis e bloqueou 1,6 bilhão delas como fraudulentas, impressionantes 93% do total de transações. Estima-se que, se essas transações não forem verificadas, isso custará aos usuários US$ 2,1 bilhões em cobranças indesejadas. Para o setor como um todo, as perdas com publicidade on-line, móvel e no aplicativo atingiram US$ 42 bilhões em 2019 e devem atingir US$ 100 bilhões até 20231.
O número de aplicativos maliciosos descobertos pelo Secure-D em 2019 aumentou para 98 mil, quando comparados aos 63 mil em 2018. Estes 98 mil aplicativos maliciosos infectaram 43 milhões de dispositivos Android.
Com os dispositivos Android representando agora uma estimativa de 75% a 85% de todas as vendas de smartphones no mundo inteiro2, o Android é de longe o sistema operacional móvel (SO) mais dominante. Ao mesmo tempo, é o mais vulnerável devidoàsua natureza aberta, o que o torna um playground favorito dos fraudadores.
Embora, como mencionado no relatório do Secure-D, seja sempre uma boa prática para os consumidores baixar apenas aplicativos móveis da loja oficial da Google, o Google Play, graçasàsua escala e configuração, os aplicativos invasores ainda conseguem atravessar as suas defesas. Dos 100 aplicativos maliciosos mais ativos que foram bloqueados em 2019, 32% ainda estão disponíveis para download no Google Play. Outros 19% dos aplicativos mais violadores estavam anteriormente no Google Play, mas foram removidos desde então, enquanto os 49% restantes estão disponíveis em lojas de aplicativos de terceiros.
Os fraudadores parecem segmentar algumas categorias de aplicativos mais do que outras. Ironicamente, os aplicativos idealizados para aprimorar o funcionamento de dispositivos e facilitar a vida cotidiana são os que mais provavelmente serão prejudiciais, com 22,32% dos aplicativos maliciosos em 2019 se enquadrando na categoria Ferramentas / Personalização / Produtividade3 globalmente. As próximas categorias alvo mais populares de criminosos cibernéticos são Jogos (18,97%) e Entretenimento / Compras (15,76%).
Indicando a escala, em apenas alguns meses em 2019, o Secure-D relatou sobre a atividade suspeita em segundo plano de cinco aplicativos Android muito populares: o 4shared, um aplicativo popular de compartilhamento de arquivos, o Vidmate, um baixador de vídeos, o Weather Forecast, um aplicativo pré-instalado em dispositivos Alcatel, o Snaptube, outro aplicativo de áudio e vídeo, e o ai.type, um aplicativo de teclado na tela. Com um total de quase 700 milhões de downloads, eles estavam ou já ficaram disponíveis em algum momento no Google Play. Somente nesses cinco casos, o Secure-D detectou e bloqueou 353 milhões de transações móveis suspeitas, impedindo US$ 430 milhões em cobranças fraudulentas.
Dimitris Maniatis, CEO da Upstream comentou: "A fraude de anúncios em dispositivos móveis é uma empresa criminosa em grande escala. Embora possa parecer que esteja direcionada apenas a anunciantes, a fraude afeta extremamente todo o ecossistema móvel. Mais importante ainda, afeta negativamente os consumidores; a fraude consome a disponibilidade de dados, o que gera cobranças indesejadas, mexe com o desempenho do dispositivo e pode até segmentar e coletar dados pessoais. A fraude é mais do que uma ameaça invisível, é uma epidemia, que exige maior segurança móvel e que precisa urgentemente aparecer na lista de prioridades do setor. Se for deixada de lado, a fraude em anúncios sufocará a publicidade para dispositivos móveis, desgastará a confiança das operadoras e resultará em tarifas mais altas para os usuários".
Os efeitos da fraude em anúncios para dispositivos móveis são particularmente prejudiciais em mercados emergentes, onde os custos dos dados são significativamente mais altos. Conforme evidenciado pelos dados detalhados apresentados em cinco desses mercados, incluindo o Brasil e a África do Sul, as taxas de fraude, na maioria dos casos, excedem a marca de 90%. Como o relatório da Upstream destaca, os consumidores em mercados emergentes são mais vulneráveisàfraude digital; eles desconhecem os perigos, pois geralmente ficam on-line pela primeira vez por meio de seus dispositivos móveis, e o esgotamento de dados causado por malware tem um efeito muito maior sobre esses usuários, devido ao alto custo dos dados em seus países. Na África, 1 Gb de dados custa aos assinantes móveis pré-pagos o equivalente a 16 horas de trabalho com salário mínimo.
Baixe o relatório completo para uma análise aprofundada do estado e funcionamento de fraudes em anúncios para dispositivos móveis, incluindo insights sobre cinco mercados emergentes: Brasil, Egito, Indonésia, África do Sul e Etiópia. A título de comparação, o relatório também justapõe instantâneos do estado do malware no Reino Unido e EUA.
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1 Juniper Research
2 Statista e Statcounter
3 Como essas categorias são específicas da Google Play Store, as porcentagens se aplicam apenas a aplicativos atualmente ou anteriormente disponíveis no Google Play
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Chevaan Seresinhe
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