O avanço da tecnologia e a convergência de tarefas para o meio digital mostram constantemente que quem precisa de defesa são os dados em rede. A edição deste ano da conferência Security Digital Summit Europe, realizada de maneira completamente online e interativa entre os dias 26 e 28 de abril, aborda o tema Building a Positive Security Culture Across the Business (ou “Desenvolvendo uma Cultura Positiva de Segurança Através dos Negócios”, em tradução livre), que orienta os CISOs (Chief Information Security Officer) e os executivos seniores de Segurança da Informação de empresas no planejamento de estratégias para a preservação da integridade de dados confidenciais, principalmente pela expansão das atividades online em consequência da pandemia da COVID-19.
Cerca de 65 chefes do setor de segurança de empresas sediadas em países como Holanda, França, Inglaterra, Irlanda e Noruega participaram da dinâmica do evento, que contou com palestras de especialistas em influência da tecnologia e transformação da segurança digital, entre eles a Dra. Claudia Natanson, membro do UK Cyber Security Council (“Conselho Britânico de Cibersegurança”, em tradução livre), que expôs os perigos da Perfect Storm ⎼ ou “tempestade perfeita”, em português ⎼ ou seja, a ameaça elevada de ataques a qualquer organização através do compartilhamento de dados combinado com novos usos e modelos de tecnologia inteligente. Além dela, estiveram presentes Flavio Aggio, CISO da Organização Mundial da Saúde, e Ben Bell, especialista em Google Cloud da Chronicle, que discursaram sobre proteção de redes e pandemia.
Terra à vista 2.0
O Brasil também entrou no território europeu. A empresa senhasegura, que oferece gestão de acesso e segurança por meio de solução PAM (Privilege Access Management), foi uma das patrocinadoras do congresso e não só representou a “terra brasilis”, como foi a única instituição sul-americana a integrar a reunião. O Sales Director da entidade, Nelson Uliana, relata a experiência da aproximação com o mercado europeu, sobretudo em tempos de instabilidade mundial:
“A entrada no evento foi positiva, as empresas europeias se surpreenderam com a presença brasileira neste segmento, e mais, com o tipo e o nível de tecnologia com a qual trabalhamos, que cabe muito bem com o modelo remoto. O Brasil é um parceiro que tem abertura na Europa e embora a pandemia tenha nos deixado fisicamente distantes, este foi um período bem intenso em tecnologia, então o Summit foi uma oportunidade para que a comunidade se atualizasse e discutisse como cada um tem avançado, como o mercado está reagindo, quais são as tendências e também serviu para termos uma troca de ideias e para divulgarmos o que fazemos”.