A campanha de vacinação contra a gripe, em SP, registra comparecimento de menos de 30% dos trabalhadores da saúde, crianças de seis meses a menores de seis anos, grávidas e puérperas puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias). Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo segue convocando estes públicos para garantirem sua dose de proteção contra o vírus Influenza.
Estes grupos devem procurar os postos preferencialmente até segunda-feira (10), mas aqueles que não puderem também terão direito a receber a vacina após esta data. Mesmo com doses disponíveis desde o dia 12 de abril para as 5,5 milhões de pessoas desta primeira etapa, somente 1,4 milhão aderiram à campanha, somando 978,4 mil crianças (29,6% de cobertura vacinal), 114,7 mil gestantes (26,2%), 342,9 mil profissionais da saúde (22,1%) e 21,4 mil puérperas (29,9%). Também foram vacinados 3,7 mil indígenas (63,7%).Visando reduzir aglomerações para reforçar a prevenção à COVID-19, o cronograma da campanha foi dividido em três etapas que se estenderão até 9 de julho.
A segunda se inicia na próxima terça-feira (11) e incluirá os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e professores das redes pública e privada, que somam mais 7,8 milhões de pessoas.
A terceira etapa começa em 9 de junho, alcançando 5,1 milhões pessoas com comorbidades e com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.
Seguindo a legislação, deverão ser priorizados nas salas vacinais os idosos com mais de 80 anos e haverá triagem diferenciada e orientações para quem apresentar sintomas respiratórios.