Cresce pelo quinto ano consecutivo a quantidade de pessoas que recorrem à internet em busca de soluções para o aumento expressivo de suas contas de água. Fato este que tem se tornado mais evidente e, ainda por cima, alarmante com a chegada da pandemia.
Com as constantes preocupações de riscos à saúde que o vírus Sars-CoV-2 (Covid-19) impõe à população, a mesma passou a adotar novos hábitos e cuidados com a higiene, o que tem aumentado o consumo de água em todo território nacional.
Por conseguinte, qualquer alteração no valor de suas faturas de água tem sido um motivo para pesquisarem as possíveis causas na internet. Enquanto que, com mais tempo livre, devido ao isolamento social, passaram a identificar infiltrações e vazamentos de água em suas residências.
Segundo dados do Google Trends, pesquisas por termos “caça vazamento de água”, “detecção de vazamento”, “como identificar vazamento de água”, “infiltração de água na parede”, “vazamento na caixa d'água”, “conta de água alta”, entre outros, aumentarão mais de 507% nos últimos cinco anos. E com a chegada da pandemia essas buscas dispararam. Tanto que autoridades de saneamento básico de saúde externam que isso evidencia uma população cada vez mais em estado de alerta, porém, ainda pouco consciente em relação ao consumo racional de água.
População vem notando aumento no vazamento de água
Durante a pandemia, as pessoas passaram a mudar até mesmo a forma de observar suas casas, preocupando-se mais em prezar pela sua manutenção. E com isso, muitos tiveram tempo para verificar se existem problemas na estrutura e instalações do local.
Na parte hidráulica, os consumidores puderam notar, não só a presença de vazamentos no subsolo e infiltrações em paredes, mas também, um aumento significativo de suas contas de água por uso excessivo desse recurso para se higienizar devido ao risco de contaminação pela Covid-19.
Além disso, o uso indiscriminado de água para lavar quintais, carros e calçadas, bem como para abastecimento de piscinas etc., tem sido uma das principais causas nessa pandemia, especialmente com a chegada do verão. Tanto que essa situação de desperdício já vem acontecendo há anos no Brasil, porém, piorado com o isolamento social.
De acordo com o estudo do Instituto Trata Brasil feito em parceria com a Water.org, a perda de água potável no país chega a 40%. Isso se reflete, por exemplo, nos investimentos que a Sabesp realizou no ano de 2020 (até o mês de novembro, tinham sido mais de R$ 3 bilhões).
Principais causas e consequências de vazamentos
Esse comportamento de busca da população por soluções para as causas do alto consumo de água, bem como para vazamentos de água por avarias do local, tem mostrado o quanto as pessoas estão preocupadas com seus imóveis, especialmente no que tange ao financeiro.
De acordo com especialistas em detecção de vazamentos de água, as principais fontes de vazamentos são torneiras, vasos sanitários, chuveiros e caixas d’água. Quem trabalha com isso explica que são locais que se deterioram, ou por causa do tempo, ou por conta da má qualidade dos materiais. Tanto que a recomendação é para se ter atenção aos danos ocultos na rede hidráulica do local, o que provocam gotejamento, infiltração, excesso de pressão e corrosão.
São situações que causam sérios transtornos, como torneiras e chuveiros pingando o tempo todo, manchas escuras e pingos em paredes e lajes etc. Isso quando o vazamento não invade a residência do vizinho ao lado e gera transtornos ainda maiores, tanto financeiros, quanto à saúde. No longo prazo, esses problemas danificam todo o imóvel, comprometendo, inclusive, a segurança do local.
Sabesp faz alerta para uso consciente
Empresas como a Sabesp vêm alertando para o uso racional da água há bastante tempo, especialmente, com a chegada da pandemia.
De acordo com especialistas, o uso racional deve começar pelo consumo em épocas quentes, como o verão. Nessa estação, é necessário mudar os hábitos para evitar desperdícios, especialmente com relação à higiene, mesmo durante a pandemia.
Não exagerar no banho, na torneira aberta durante a escovação dos dentes, e na lavagem de pratos e roupas já é um bom começo, orientam os profissionais da Sabesp. Bem como relatam que o uso do chuveiro corresponde a 30% do consumo de água mensal de uma casa, e esse gasto pode ser minimizado com a conscientização da população.
Outro aspecto importante é verificar se o imóvel está com todas as instalações em ordem, como hidrômetros, encanamentos e caixas d’água. Inclusive, nesse último ponto, para profissionais da área o ideal é ver a situação da caixa d’água a cada seis meses.
E, claro, também orientam para que os consumidores tenham pouco mais de atenção quanto ao aparecimento de danos internos no imóvel. Geralmente eles são difíceis de detectar, mas, em boa parte, são estes os grandes vilões do alto consumo de água e que causam prejuízos para o imóvel.
Atenção na contratação de serviços de caça vazamento
De acordo com um estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado ainda em 2020, a demanda de água potável no país pode aumentar quase 80% até 2040. Ou seja, mesmo que a pandemia tenha fim muito em breve, o alto consumo de água continuará crescente e, consequentemente, o aparecimento de problemas tende a aumentar também.
Para Gilson Vieira, da Caça Vazamento Ligeirinho, todas as precauções quanto ao consumo racional de água devem ser levadas a sério, e por isso a empresa se estrutura numa base de compromisso e responsabilidade com seus clientes há mais de 22 anos, sendo reconhecida em todas as regiões de São Paulo (zona leste, oeste, norte, sul e capital).
A Caça Vazamento Ligeirinho se predispõe à população para correções de vazamentos de água e demais problemas relacionados ao aumento na conta de água, seja em residências, condomínios, comércios ou indústrias. Além de contribuir para que não ocorra desperdícios de água em épocas como esta.
Mais do que nunca, vale a pena prestar atenção a pequenos detalhes de casas e apartamentos, vendo em cada canto se há algum vazamento ou infiltração. Resolvendo o problema com rapidez, dá para evitar danos maiores, inclusive, aqueles que possam comprometer a segurança dos moradores do local.