29/12/2020 às 17h29min - Atualizada em 30/12/2020 às 00h20min

E-commerces têm alto crescimento durante a pandemia

Enquanto empresas de diversos setores lutavam para não fecharem as portas em meio à pandemia, e-commerces conseguiram manter o faturamento sem grandes perdas. Para isso, empresários tiveram que se adaptar enquanto novas estratégias de vendas surgiam quase que diariamente.

DINO
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Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2020 — Enquanto empresas de diversos setores lutavam para não fecharem as portas em meio à pandemia, comércios eletrônicos se destacaram pelo seu alto crescimento. Para isso, inúmeros empreendedores que tinham apenas pontos físicos tiveram que se adaptar, enquanto outros viram uma oportunidade de gerar renda.

No começo, os comerciantes relataram receio em razão dos impactos negativos da crise, como a queda inicial nas vendas e a incerteza social diante do novo coronavírus. Contudo, poucos dias após o início da quarentena, novos clientes surgiram, o consumo retomou o seu ritmo e cada vez mais empresários migraram para o mundo on-line.

Segundo matéria publicada no jornal Hoje em Dia, Pedro Henrique Freitas, CEO da plataforma Lojas Integradas, diz que os lojistas sempre souberam que precisavam se “digitalizar”, mas não tinham tempo para isso. Com a falta de opção, os esforços puderam se voltar ao comércio on-line e novas estratégias de vendas passaram a surgir.

Dados de uma pesquisa realizada pela Visa Consulting & Analytics confirmam a opinião de Pedro. De acordo com o levantamento, mais de 70 mil comércios que atuavam apenas no mundo físico entraram para o mundo digital neste ano. Além disso, esses comerciantes conseguiram aumentar o seu ticket médio por transação em 17%, um ganho considerável.

Ademais, uma publicação da Istoé Dinheiro mostra que o e-commerce em São Paulo seguiu essa tendência e avançou o equivalente a 6 anos durante a pandemia. Conforme o estudo, que foi realizado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo, o crescimento das lojas digitais entre janeiro e junho deste ano foi de 0,8 ponto percentual, a mesma taxa de crescimento alcançada entre 2013 e 2019.

Com os avanços, muitos empreendedores novos entraram no comércio on-line e o lucro de grandes empresas aumentou durante a pandemia. Ainda de acordo com a publicação da revista eletrônica, seis mil novos vendedores ingressaram no marketplace do Magazine Luiza no segundo trimestre, o equivalente a 27% do e-commerce. No Mercado Livre, outro grande marketplace, aproximadamente 2,6 milhões de consumidores acessaram a plataforma pela primeira vez.

Seguindo a mesma linha, a 6ª edição do “Perfil do E-commerce Brasileiro”, uma pesquisa realizada anualmente pela plataforma de pagamentos digitais PayPal em parceria com a Big Data Corp, mostra que o comércio eletrônico cresceu 40,70% entre 2019 e 2020. Apesar disso, a maioria dos comércios digitais continua sendo apenas virtual, uma vez que somente 8% têm loja física.  

Consoante a 5ª edição de 2020 do relatório Neotrust/Compre&Confie, as categorias com os maiores números de vendas foram as seguintes:

  • moda e acessórios;
  • beleza, perfumaria e saúde;
  • entretenimento;
  • artigos para casa
  • móveis, decoração e construção;
  • suplementos, esporte e lazer;
  • telefonia;
  • eletrodomésticos e ventilação;
  • informática e câmeras;
  • Sexshop.

Ainda segundo o relatório, as mulheres foram as responsáveis por 56,9% do volume total de compras. A média de idade é de 37 anos, sendo 33,9% entre 36 e 50 anos e 33,4% entre 26 e 35 anos. O maior público se encontra no Sudeste, com 66,7% de toda a receita gerada.

As boas perspectivas para o setor continuam em alta, o conhecimento de marketing digital se torna fundamental e as inovações devem continuar. Há quem venda seus produtos via marketplaces, como o Mercado Livre e a Magazine Luiza, mas também empreendedores com sites próprios e inúmeras outras estratégias que transcendem o mundo digital.

De office boy a empresário e palestrante, Levi Scharf Silva

Aos 13 anos de idade, Levi começou a trabalhar como sacoleiro em Maricá, no Rio de Janeiro. Seu objetivo? Comprar um lanche para acabar com sua fome. Afinal, era o que a sua renda permitia.

Um ano depois, ganhou uma bicicleta de presente dos seus pais, o que facilitou bastante a sua vida. No entanto, ele ainda não tinha como arcar com os custos de manutenção dela. Então, Levi decidiu que precisava de um “emprego de verdade” e passou a lutar por isso.

Após muito esforço, conquistou uma vaga no centro da cidade como office boy. Sua renda teve um salto considerável, mas o novo trabalho era muito cansativo.

Levi sabia que poderia ir muito mais longe e batalhou por isso todos os dias até conseguir o seu primeiro emprego formal em uma agência de automóveis.

Com terno e gravata, uma nova vida se iniciava. Mas, estava longe de ser o fim.

Skin in the game

Skin in the game ou “pele em jogo”, em tradução literal, é um jargão utilizado no mercado financeiro para aquela pessoa que se arrisca em busca de maior retorno.

Certo dia, quando seu chefe saiu para o almoço, Levi se sentou em sua cadeira e começou a imaginar como seria comandar um negócio. Distante de seu principal objetivo, que era dar conforto a sua família, decidiu que se seu chefe conseguiu, ele também poderia.

Eis que uma nova chama se acendeu em seu interior e o moveu novamente para continuar atrás de seus sonhos. Sem emprego, cheio de vontade e visionário, Levi sabia que seria um empreendedor.

Com a internet a sua disposição, os amigos e a família, passou meses procurando qual seria a melhor ideia para que criasse o seu próprio negócio. Por acaso, encontrou algo que nunca havia imaginado trabalhar antes, o marketing digital.

Mesmo sem conhecimento sobre a área, sabia que ali havia uma grande chance de mudar completamente a sua vida.

Após ver e estudar diversos vídeos de empreendedores renomados e profissionais da área, conseguiu colocar tudo o que aprendeu em prática e conquistar a tão sonhada independência financeira.

Hoje, aos 28 anos de idade, é o responsável por inovar no comércio eletrônico em um nicho exótico, com a redução de custos e a comodidade de compra proporcionada por esse modelo de negócio. Atualmente, seu faturamento mensal médio é de R$ 10.000 a R$ 30.000 por mês.

Em pouquíssimo tempo, ele já é considerado uma referência nesse meio devido ao seu sucesso. Frequentemente convocado para contribuir com palestras, treinamentos e consultorias, Levi ajuda milhares de pessoas a alcançarem os seus objetivos e a realizarem os seus sonhos.



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