02/10/2020 às 21h33min - Atualizada em 02/10/2020 às 21h33min
DESRESPEITO NA PANDEMIA: VÂNDALOS DEPREDAM E INVADEM CENTRO ESPORTIVO NA ZONA NORTE
Rui Branco de Miranda tem sido frequentado por populares que ignoram a proibição de acesso durante a pandemia que já matou 70 pessoas em Araras; tráfico também tem dominado o lugar
- Da redação
O Independente É sabido que parte da população não tem o mínimo de zelo com a coisa pública. Um erro imperdoável, levando-se em conta que é ela mesma quem paga pela negligência.
Infelizmente, em Araras, muitas praças, espaços e equipamentos públicos que deveriam ser ocupados por famílias estão entregues ao vandalismo.
Em tempos de pandemia, onde o acesso a esses lugares está proibido por decreto municipal, muitas pessoas encontram um “jeitinho” para burlar a lei e formar aglomerações desnecessárias.
Contudo, a falta de empatia e respeito a outras pessoas está longe de terminar.
Nesta sexta-feira (2), a Vigilância Epidemiológica de Araras divulgou mais duas mortes por covid-19 na cidade, que alcançou a triste marca de 70 óbitos em decorrência da doença.
Não bastasse os riscos que o coronavírus oferece, no início da noite desta sexta-feira, um servidor público da Vigilância Eletrônica Patrimonial Municipal (VEPAM) identificou um corte no alambrado que fica ao lado da guarita de segurança, na entrada do Centro Esportivo Rui Branco de Miranda, localizado entre os bairros Parque das Árvores e Jardim Alvorada.
A ação dos marginais não é novidade. Há muito tempo o local sofre com o tráfico de drogas que acontece à luz do dia, mas sobretudo no período da noite e na madrugada.
Antes mesmo da pandemia, em março, e apesar do esforço de alguns funcionários do lugar, o centro sentia os efeitos do abandono, em especial no que se refere à Segurança Pública, que apenas recentemente passou a ser vista com certa regularidade nas imediações.
Há alguns meses, a Prefeitura de Araras realizou um serviço de conserto em parte do alambrado no entorno do local.
Esses “buracos” possibilitam o acesso de pessoas, além de servir de ponto de fuga para meliantes quando interpelados pela própria polícia. Entretanto, o serviço não foi finalizado.
Um problema antigo e que ainda parece estar longe de uma solução.